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Os efeitos permanentes da COVID-19: Como a transformação digital está mudando a cultura e o mercado mundial.

CONTEXTUALIZAÇÃO

Engana-se quem pensa que nosso comportamento mudou temporariamente na sociedade. Com o distanciamento social, o isolamento, a diminuição da mobilidade urbana e o fechamento por decreto de diversos setores, é fato que nossa forma de viver está totalmente diferente para a maioria e vai sim sofrer mudanças definitivas, não só nas atividades rotineiras comuns, mas também na nossa forma de negociar. Saem na frente as empresas que se prepararam para cenários novos e desafiadores, como o de uma pandemia.

O instinto de sobrevivência do ser humano, a rápida capacidade de adaptação e a inovação são fatores que nos diferenciam e nos permitirão superar essa grave crise. A história nos revela que grandes revoluções ocorreram em momentos de instabilidades sociais e econômicas intensas.

Antes da pandemia, muito já se falava de Inteligência Artificial, RPA(Robótica), Machine Learning, Internet das Coisas, Smart Cities, E-commerce, home office, educação digital, Blockchain, Aplicativos, Omnichannel, redes 5G e outras alternativas, mas poucos entendiam e aplicavam essas tecnologias nas rotinas das empresas e nas suas vidas pessoais.

No Brasil, poucas empresas realmente compreenderam o real significado da Revolução 4.0, e, portanto, não sabem o que e como fazer para chegar lá. Apesar de todo o avanço tecnológico que tivemos nos últimos anos, a maioria da população e dos negócios não acompanhou e não se beneficiou de uma significativa parte dessa evolução.

SITUAÇÃO DO BRASIL NESSE CENÁRIO

A participação das redes sociais na vida dos brasileiros, apesar de ser bem disseminada, se contrapõe com o fato de que no Brasil quase 40% das pessoas ainda utiliza aparelhos móveis não inteligentes e não tem acesso a qualquer tipo de tecnologia móvel.

Além disso, o grupo de pessoas que têm acesso às plataformas tecnológicas, 60% da população, está cheio de pessoas que não possuem um comportamento digital próprio e que seguem reproduzindo a maior parte da sua rotina seguindo padrões tradicionais. São os analfabetos digitais.

No ambiente corporativo, também prevalece o modelo tradicional de empresa que normalmente se relaciona com clientes com perfis semelhantes. As empresas tradicionais são estruturadas por processos, pessoas, produtos já conhecidos, base tecnológica obsoleta e visam atender a um público-alvo definido. Normalmente, organizam-se em departamentos e estruturas que necessitam de muitos colaboradores e têm uma baixa automação nos processos administrativos e operacionais. Geralmente, têm poucos elementos para surpreender o cliente.

Existem ainda empresas tradicionais que adotam modelos de negócios que têm como alvo encantar o cliente e entregar uma experiência que o diferencie positivamente dos demais concorrentes. Para isso, essas empresas adotam modelos ágeis, desburocratizados e possuem um background de pessoas qualificadas, estrutura financeira sólida e uma forte base tecnológica, que permitem trazer ganhos de escala para o negócio.

Ainda existem as Startups, empresas “em teste”, as quais, em momentos de crise, apresentam suas fragilidades estruturais e não conseguem entregar soluções, perdendo as fontes de financiamento porque boa parte dos investidores deixa de alocar recursos em investimentos de risco elevado.

Caberá, então, às empresas tradicionais que estão estruturadas sobre uma forte base tecnológica, e um modelo de gestão e negócios fundamentado na inteligência competitiva, o papel de acelerar a transformação digital.

CONCLUSÃO

Apesar da grave crise mundial que a Covid-19 provocará, haverá uma necessidade eminente de adaptação do comportamento humano e da forma como as empresas estão estruturadas.

Uma rápida aceleração no processo de transformação digital por parte das pessoas e das empresas já era necessário antes mesmo de tudo isso, agora mais ainda. Essa mudança afetará definitivamente desde a fabricação de produtos e serviços, passando pela acessibilidade ao transporte e logística, e as mudanças na forma de se relacionar com o mercado e com os nossos clientes.

Podemos diminuir os impactos da crise, com a transformação digital dos nossos negócios, que permitirá um redesenho rápido da forma como produzimos e nos relacionamos com os nossos clientes e nos conectará com  um futuro próspero e promissor.

Devemos ainda buscar entender qual será a nova jornada do cliente e oferecer soluções digitais e tradicionais, de acordo com o seu perfil e com as experiências que estará disposto a vivenciar,  tendo como base as modalidades e ferramentas que facilitaram a sua vida durante esse período marcante, tais como o home office, e-commerce, portais de atendimento, streaming, vídeo conferências, bancos digitais, marketplaces e educação digital,  serão incorporadas definitivamente ao seu novo estilo de vida.

Essa pandemia provocará um dos maiores impactos sociais da história da humanidade, o principal deles, o impacto cultural. O trauma também deixará um legado importante com o aperfeiçoamento da forma como construímos relações, produzimos, consumimos, geramos valor e conexões. Bem-vindo à Era 5.0!

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